vi o filme que você me recomendou: julie & julia.
falta uma semana para o meu aniversário, na verdade, pouco mais que isso. chego aos 31 anos. e ainda me persegue uma pergunta que já tem uns 15 anos que me preocupa: "o que eu nasci para fazer?"
não sou uma boa jornalista. não consigo separar as minhas opiniões da matéria. faço sutilmente, nem sempre todo mundo vê. mas elas estão ali, entalhadas no meio de tanta informação.
não sou uma artista tampouco. eu gosto de arte. mas não sei fazê-la. posso desenhar coisas engraçadinhas que um monte de gente gosta (e, ao mesmo tempo, tem gente ganhando dinheiro com esse tipo de desenho). mas eu não. não consigo, porque só tenho coragem de expor alguma coisa que acredito ser boa. e isso não é o suficiente.
gosto de escrever. e talvez essa seja a coisa mais simples, viceral e natural que faço. porque sempre mil palavras estão se chocando na minha cabeça. sempre pensando alguma coisa, na maioria das vezes, maldades. críticas. só que, ao mesmo tempo, o que escrevo não vai além do que a maioria das pessoas escreve.
eu tinha uma idéia de escrever um livro. já tinha formulado a idéia, de cinco pessoas contando a mesma história. fiquei frustrada ao saber que um escritor, se não me engano norte-americano, já fez isso. uma outra escritora brasileira, nova, também fez algo parecido, deixando que três personagens contassem sua versão de um segredo.
(a memória é péssima, esqueci o nome dos dois escritores)
por isso, apesar de ter uma vaga noção do que realmente gostaria de fazer, acho que não vou longe. é ser realista. por isso até hoje mantenho meu emprego em repartição pública. por isso, volto à pergunta do filme:
"o que eu nasci para fazer?"
eu não sei. só sei que o aperto no peito é grande por não saber a resposta.
você já sabe o seu caminho. agora é seguir adiante. enquanto isso, eu fico aqui sentada de costas para as bifurcações no caminho que a vida tem me oferecido.
falta uma semana para o meu aniversário, na verdade, pouco mais que isso. chego aos 31 anos. e ainda me persegue uma pergunta que já tem uns 15 anos que me preocupa: "o que eu nasci para fazer?"
não sou uma boa jornalista. não consigo separar as minhas opiniões da matéria. faço sutilmente, nem sempre todo mundo vê. mas elas estão ali, entalhadas no meio de tanta informação.
não sou uma artista tampouco. eu gosto de arte. mas não sei fazê-la. posso desenhar coisas engraçadinhas que um monte de gente gosta (e, ao mesmo tempo, tem gente ganhando dinheiro com esse tipo de desenho). mas eu não. não consigo, porque só tenho coragem de expor alguma coisa que acredito ser boa. e isso não é o suficiente.
gosto de escrever. e talvez essa seja a coisa mais simples, viceral e natural que faço. porque sempre mil palavras estão se chocando na minha cabeça. sempre pensando alguma coisa, na maioria das vezes, maldades. críticas. só que, ao mesmo tempo, o que escrevo não vai além do que a maioria das pessoas escreve.
eu tinha uma idéia de escrever um livro. já tinha formulado a idéia, de cinco pessoas contando a mesma história. fiquei frustrada ao saber que um escritor, se não me engano norte-americano, já fez isso. uma outra escritora brasileira, nova, também fez algo parecido, deixando que três personagens contassem sua versão de um segredo.
(a memória é péssima, esqueci o nome dos dois escritores)
por isso, apesar de ter uma vaga noção do que realmente gostaria de fazer, acho que não vou longe. é ser realista. por isso até hoje mantenho meu emprego em repartição pública. por isso, volto à pergunta do filme:
"o que eu nasci para fazer?"
eu não sei. só sei que o aperto no peito é grande por não saber a resposta.
você já sabe o seu caminho. agora é seguir adiante. enquanto isso, eu fico aqui sentada de costas para as bifurcações no caminho que a vida tem me oferecido.