às vezes, eu tenho medo de mim.
às vezes, eu me decepciono comigo.
às vezes, não quero nem pensar em que eu sou.
mas quando faço isso, fico perturbada. tenho medo daquela menina ter ido embora. aquela menina, entusiasmada, brava, carregada de sentimentos e emoções. tenho medo de ter virado uma coisa racional.
e eu não sou assim.
mas ser racional me deu equilíbrio. me fez não cair tanto, espatifar no chão. não ter que pedir tantas desculpas. mas a vida era mais emocionante quando eu fazia esse tipo de coisa.
ontem, conversando com ele, ouvi dizer: "nós dois somos dois grandes improdutivos. a diferença é que eu já me dei conta, diagnostiquei, você, não."
eu não tenho foco. e ficou claro no mini currículo que fiz. não tenho metas de vida. nunca fiz questão de ter. mas chega uma hora que isso... pesa. e aí vem o meu racional brigar com o meu tô-nem-aí. ainda sinto que, às vezes, ele é mais forte, essa sensação de foda-se, eu faço o que quero.
mas eu fico aqui, mandando o mundo ir pro espaço, enquanto não saio do lugar.
e esse é o meu medo.
preciso achar uma coisa. preciso me agarrar a alguma coisa que ache que, pelo resto da vida, possa fazer. e eu simplesmente não sei o que é. não sei. gosto de um tanto de coisas, mas não sou boa em nenhuma delas.
esse era o tipo de crise que a gente tinha que ter só na adolescência, não?
(ou muita gente esconde isso depois de adulto?)
eu não sou jornalista. não sou blogueira que os outros queiram ler. não sou uma desenhista que tenha idéias. não sou uma artista que tenha vontade de fazer obras. não sou uma escritora cheia de idéias. não sou... nada. e sou um pouco de tudo.
mas talvez o foco seja ser apenas uma ou duas coisas. e ser bem. ser boa.
perder o foco me faz ser nada.
esse é o grande problema.
às vezes, eu me decepciono comigo.
às vezes, não quero nem pensar em que eu sou.
mas quando faço isso, fico perturbada. tenho medo daquela menina ter ido embora. aquela menina, entusiasmada, brava, carregada de sentimentos e emoções. tenho medo de ter virado uma coisa racional.
e eu não sou assim.
mas ser racional me deu equilíbrio. me fez não cair tanto, espatifar no chão. não ter que pedir tantas desculpas. mas a vida era mais emocionante quando eu fazia esse tipo de coisa.
ontem, conversando com ele, ouvi dizer: "nós dois somos dois grandes improdutivos. a diferença é que eu já me dei conta, diagnostiquei, você, não."
eu não tenho foco. e ficou claro no mini currículo que fiz. não tenho metas de vida. nunca fiz questão de ter. mas chega uma hora que isso... pesa. e aí vem o meu racional brigar com o meu tô-nem-aí. ainda sinto que, às vezes, ele é mais forte, essa sensação de foda-se, eu faço o que quero.
mas eu fico aqui, mandando o mundo ir pro espaço, enquanto não saio do lugar.
e esse é o meu medo.
preciso achar uma coisa. preciso me agarrar a alguma coisa que ache que, pelo resto da vida, possa fazer. e eu simplesmente não sei o que é. não sei. gosto de um tanto de coisas, mas não sou boa em nenhuma delas.
esse era o tipo de crise que a gente tinha que ter só na adolescência, não?
(ou muita gente esconde isso depois de adulto?)
eu não sou jornalista. não sou blogueira que os outros queiram ler. não sou uma desenhista que tenha idéias. não sou uma artista que tenha vontade de fazer obras. não sou uma escritora cheia de idéias. não sou... nada. e sou um pouco de tudo.
mas talvez o foco seja ser apenas uma ou duas coisas. e ser bem. ser boa.
perder o foco me faz ser nada.
esse é o grande problema.
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