sobre o que fazer

quarta-feira, 14 de abril de 2010 12:29 Postado por Carina Dourado
Dia desses eu assisti aquele programa que você me mostrou uma vez na sua casa - no estranho planeta dos seres audiovisuais. Engraçado que vi o mesmo episódio, sobre internet. E fiquei pensando: por que a gente, cheia de idéias, não bota um monte de porcarias na internet e se alguém ver bom, se ninguém ver, fica como tá.

Medo, preguiça, disponibilidade de tempo. Eu tenho tempo para jogar Farmville no Facebook. Mas pra sentar e elaborar coisas, não. Ando pensando seriamente naquela idéia de papo de bêbado (lembra?) e acho que aquilo lá tem esperança e futuro. Mesmo se for tosco.

Tosco por tosco, a MTV tem tanta coisa tosca (e que, muitas vezes dá certo) que quando o 'artista' sai de lá, acaba perdendo o brilho porque perde a espontaneidade. E acho que isso a gente tem.

Eu vi uma frase esses dias, em algum lugar, dizendo que... Gosh, como eu queria lembrar a frase - memória péssima, lembra? Ah, acabei de achar aqui, de um e-mail que me foi encaminhado: "Obedecer, ou acertar, sempre é fazer um pacto com o óbvio, renunciar ao inesperado. "

Sinceramente... não quero renunciar ao inesperado. É sempre tão bom surpresas boas! Por isso acho que pensar diferente, agir diferente, sair da onda que todo mundo está é sempre tão surpreendente. Gosto de ir contra a maré mesmo.

As férias estão sendo para descansar. Não tenho pensado em nada de filosofia para a vida. Só tenho sentido saudades do meu menino lindo, das nossas conversas, de não ter limites (acredite, com a mãe do lado isso acaba) e da minha cama. Daqui uns dias eu volto e não volto querendo mais. Eu volto é querendo viver mais, mesmo onde eu estiver.

Chega de hibernar! Quero viver, mesmo que aos pouquinhos, coisas novas todos os dias.

P.S.: Tô preta de sol. De-tes-to! Mas tá sendo tão bom ver e entrar no mar todo dia... é o preço que se paga.

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